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1.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 29(4): 604-615, out.-dez. 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1360323

RESUMO

Resumo Introdução A descentralização da vigilância em saúde demandou dos municípios uma reorganização dos processos de trabalho. Ao passo que aproximou o serviço do território, também suscitou desafios em formular propostas de intervenção sobre problemas de saúde. Objetivo Analisar o processo de trabalho dos profissionais que executam ações de vigilância em saúde no Brasil. Método Estudo de revisão da literatura de tipo scoping review. A estratégia de busca incluiu a consulta em bases de dados, Google Scholar e listas de referências, para artigos publicados entre 2000 e 2016. As buscas foram realizadas em abril de 2017 por dois pesquisadores, separadamente. A amostra compõe-se de 38 estudos. Resultados Resultaram cinco categorias: descentralização das ações de vigilância; vigilância em saúde e o trabalho em rede; processos educativos; análise territorial, e participação social. O processo descentralizado aproximou a vigilância do território e da comunidade, favorecendo a sua capacidade antecipatória, o trabalho intersetorial e a atuação ajustada aos problemas. Contudo, a descentralização ainda é um desafio na construção da vigilância como um trabalho em rede que tenha, como ponto de partida, a atenção básica, através de uma análise territorial. A resposta ao desafio exige processos de educação permanente e o engajamento participativo da comunidade e do controle social. Conclusão A descentralização exige ações conjuntas dos trabalhadores da vigilância e da atenção, tendo como base o território e as ações de cunho intersetorial e com participação social.


Abstract Introduction Decentralization of health surveillance required municipalities to reorganize work processes. While bringing the service closer to the territory, it also raised challenges in formulating intervention proposals on health problems. Objective to analyze the work process of professionals who perform health surveillance actions in Brazil. Method This is a literature scoping review study. The search strategy included health databases, Google Scholar, and reference lists for articles published between 2000 and 2016. Searches were conducted in April 2017 by two researchers separately. The sample consists of 38 studies. Results Five categories emerged: decentralization of surveillance actions, health surveillance and networking, educational processes, territorial analysis, and social participation. The decentralized process approached the surveillance of the territory and the community, favoring its anticipatory capacity, the intersectoral work, and the action adjusted to the problems. However, this approach is still a challenge for the construction of the surveillance as a network, based on the primary care through a territorial analysis. The answer to this challenge demands processes of permanent education and the participative compromise of the community and social control. Conclusion The decentralization requires united actions of the professionals of surveillance and attendance, having as focus the territory, intersectoral actions, and social participation.

2.
Saúde Soc ; 30(1): e190904, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1156904

RESUMO

Resumo O artigo tem por objetivo identificar e analisar a institucionalização das ações de vigilância em saúde em um município da região metropolitana de Porto Alegre/RS visando perceber suas dimensões instituídas e instituintes, bem como caracterizar as lógicas de atuação dessa vigilância. O referencial teórico-metodológico utilizado foi a análise institucional, na vertente socioanalítica. A pesquisa foi realizada em dois momentos, usando como ferramentas de coleta de informações a observação participante, as reuniões de grupo com o coletivo dos trabalhadores e o diário da primeira autora. Apareceram como resultados a institucionalização da vigilância - em decorrência do analisador "identificação de toda vigilância com a vigilância sanitária" -, a relevância do trabalho em rede - a partir de situações pontuais - e a fragilidade da vigilância da saúde do trabalhador, tendo presente o analisador da invisibilidade dessa vigilância no sistema. Foram observadas ações educativas - especialmente na vigilância sanitária -, processos instituintes e parcerias entre a vigilância em saúde e a atenção básica e entre as diferentes vigilâncias. Por fim, percebeu-se que nas ações intersetoriais é importante ter presentes as diferenças culturais, históricas e funcionais dos diferentes setores envolvidos.


Abstract The article aims to identify and analyze the institutionalization of Health Surveillance actions in a municipality in the metropolitan region of Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, aiming to perceive its instituted and instituting dimensions, as well as to characterize the logic of this Surveillance's performance. The theoretical-methodological framework used was Institutional Analysis, in the socio-analytical aspect. The research was carried out in two moments, using participant observation, group meetings with the workers' collective and the diary of the first author as a tool for collecting information. As a result, the following emerged: the institutionalization of surveillance - due to the analyzer "identification of all surveillance with health surveillance"; the relevance of networking - from specific situations; and the fragility of the worker health surveillance, bearing in mind the analyzer for the invisibility of this surveillance in the system. Educational actions were observed - especially at health surveillance - instituting processes; partnership between health surveillance and primary healthcare and between the different surveillances. Finally, it was realized that in intersectoral actions it is important to bear in mind the cultural, historical and functional differences of the different sectors involved.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Sistema Único de Saúde , Colaboração Intersetorial , Vigilância em Saúde Pública , Integralidade em Saúde , Institucionalização
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